Em audiência pública com a presença do presidente do Banco Central deputado Hildo Rocha critica Taxa Selic alta

O deputado federal Hildo Rocha (MDB) debateu com o presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, ontem, durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados sobre a atual taxa Selic. O parlamentar maranhense criticou duramente a Selic em 15%.

“A taxa Selic em 15% apenas favorece o rentismo e especulações, em detrimento da geração de empregos e de uma economia mais rentável para o país”, assegurou o deputado.

Hildo Rocha argumentou ainda que os recursos dos fundos de pensões deveriam estar sendo utilizados para gerar riqueza e emprego, mas estão sendo direcionados para a compra de títulos da dívida por ser mais atrativos, mas que não ajuda o desenvolvimento do Brasil.

“Caso tivéssemos uma Taxa Selic mais controlada, sem dúvida nenhuma, esses recursos bilionários dos fundos de pensões não iriam para o sistema financeiro, para a ciranda financeira, que é prejudicial ao Brasil. Deixamos de ter dinheiro farto e barato para ser utilizado em investimento nas empresas gerando consequentemente emprego e sustentabilidade da nossa economia”, destacou o deputado.

Hildo Rocha também questionou a relação entre a inflação e a Taxa Selic, sugerindo que existem outras ferramentas para controlar a inflação.

“Nós temos outras ferramentas para fazer a política monetária necessária para o equilíbrio da nossa moeda e do mercado. Hoje o Banco Central do Brasil só utiliza, infelizmente a variação da Selic tirando dinheiro dos investimentos, tirando dinheiro do crescimento econômico brasileiro, aumentando consequentemente cada vez mais o endividamento público”, afirmou.

A crítica do deputado Hildo Rocha reflete as preocupações do parlamentar maranhense sobre o impacto da política monetária na economia e na geração de empregos.

De acordo com a Lei Complementar 179/21, o Banco Central tem por objetivo fundamental assegurar a estabilidade de preços, e também zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.

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